2.6.08

3 de Junho de 2008

Hoje temos uma emissão especial no espaço Mais cedo ou mais tarde. Das

14h-15h30 [E não até às 16h30, como estava inicialmente previsto) vamos tentar perceber de que é que se morre em Portugal, quer em termos quantitativos quer qualitativos.

Quais são as principais causas de morte mas também aquelas de que se fala menos, a importância relativa de umas (as cardiovasculares) e de outras (por exemplo o suicídio).

Baseámo-nos em números oficiais (de 2005, os últimos disponíveis), mas não fomos apenas ao INE; também confrontámos a Direcção Geral de Saúde ou até o Observatório da Segurança, somámos e dividimos (trabalho da repórter Rute Fonseca, que vamos ouvir ao longo das duas horas e meia).

Em 2005 ainda nasceu mais gente do que aquela que morreu, facto já contrariado pelos primeiros números de 2007. Que consequências, que riscos, o que se pode fazer? Mas também o que mudou nestes últimos anos ao nível das tendências.

Em estúdio vai estar o director geral de Saúde, Francisco George, e a demógrafa Ana ALexandre Fernandes, professora no departamento de Saúde Pública da Faculdade de Ciências Médicas (da Universidade Nova de Lisboa) e investigadora no CESNOVA.

Estas são as principais causas de morte em Portugal:
A maior parte dos portugueses morre devido a doenças, as cardiovasculares estão no topo da lista, provocam a morte a uma média de 100 pessoas por dia - de acordo com os dados mais recentes da DGS e do INE (relativos a 2005).
Na lista das doenças que mais matam em Portugal segue-se o cancro (com 63 óbitos diários) e as doenças relacionadas com o aparelho respiratório (com uma média de 31 mortes por dia, só de pneumonia há 12 mortes diárias).
Mas também são muitos os que perdem a vida na sequência de acidentes, que vão muito além dos de trânsito e de viação. Devido a acidentes em casa e durante os momentos de lazer, em média, por dia quatro portugueses perdem a vida.
Entre as principais causas de morte encontra-se o suicídio, em média 3 pessoas por dia decidem pôr fim à sua vida.
Devido a perturbações mentais e de comportamentos (provocadas pelo consumo de álcool e drogas) há em média dois falecimentos por dia.
Em relação ao número de mortes por homicídio, no ano passado 133 pessoas perderam a vida (de acordo com a Gabinete Coordenador de Segurança) e em 2006 morreram 194 pessoas na sequência destes crimes.

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